A evolução
da sociedade tem trazido novos sistemas e tecnologias que
proporcionam notáveis benefícios, mas que, simultaneamente, fazem
surgir novos riscos de acidentes industriais. Dessa forma, as
entidades responsáveis pela resposta à emergência têm que estar
preparadas para esses novos desafios.
Porém,
nem sempre uma única entidade, seja um ente público ou privado,
possui todos os recursos materiais e humanos para fazer frente a um
acidente industrial. Assim, muitas vezes a resposta à emergência
gerada pelo acidente industrial é feita por mais de uma agência,
seja através de Planos de Auxílio Mútuo (PAMs) organizados, seja
através da ajuda voluntária ad hoc.
Quando há
necessidade do trabalho conjunto de várias entidades com estruturas,
filosofias e níveis de treinamento diferentes, a falta de
harmonização dos trabalhos pode comprometer seriamente o resultado
final e a segurança dos envolvidos.
Na década
de 1970, a fim de melhorar a coordenação entre várias equipes
atuando em incêndios florestais na Califórnia, EUA, um grupo
chamado FIRESCOPE (Firefighting Resources of California Organized
for Potential Emergencies), composto por agências locais,
estaduais e federais, criou o sistema de comando chamado de Sistema
de Comando de Incidentes ou Incident Command System (ICS).
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