Por exemplo, quando falamos sobre mitigação (em Gerenciamento de Emergências), estamos falando daquelas atividades para prevenir uma emergência, reduzir sua probabilidade de ocorrência ou ainda reduzir a severidade dos seus danos. Por outro lado, quando o mesmo termo é usado em Segurança de Processos, o sentido não é o de prevenir, mas apenas reduzir as consequências de um evento que já ocorreu. Na ilustração abaixo, sobre os métodos de redução de risco para plantas de processo, conforme a norma IEC 61511-1, fica claro que mitigação e prevenção são tratados como conceitos disitintos:
Redução de risco para plantas de processo, conforme a norma IEC 61511-1. |
Dessa forma, mais importante do que a nomenclatura das fases em si, é entender o tipo de atividade que é realizada em cada uma delas.
A nomenclatura sequer é padronizada dentro do campo de Gerenciamento de Emergências: algumas vezes a fase de mitigação é as vezes chamada de "prevenção" ou "redução de desastres", por exemplo. Encontramos também a fase preparação sendo chamada algumas vezes de "planejamento" (embora eu considere que o planejamento seja uma das atividades da preparação). Já a recuperação é chamada também de "reconstrução" (esse é o marcador que uso nos meus posts).
Para quem quiser saber mais sobre a parte conceitual das fases do Gerenciamento de Emergências, uma leitura interessante é o paper The “Phases” of Emergency Management, de Malcolm E. Baird, que pode ser encontrado em http://www.vanderbilt.edu/vector/research/emmgtphases.pdf.
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