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sábado, 8 de fevereiro de 2014

A tragédia da Kiss e preparação para emergências

Há pouco mais de um ano, o incêndio ocorrido na boate Kiss, em Santa Maria, ceifou a vida de 242 pessoas e deixou mais de 630 feridos. Várias lições podem e devem ser aprendidas com essa terrível tragédia. Por exemplo, a AVTSM (Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria) realizou, no final de semana de 25 e 26 de janeiro, o I Congresso Internacional Novos Caminhos – A Vida em Transformação, abordando várias lições aprendidas com o evento.

Gostaria de citar um aspecto do Gerenciamento de Emergências relacionados ao incêndio. Um artigo publicado no site G1 aborda a estrutura do Corpo de Bombeiros de Santa Maria. No artigo, em resumo, o comandante dos Bombeiros discorda que a falta de equipamentos tenha contribuído para as mortes no incêndio e aponta como principal problema a falta de pessoal. Concordo que no cenário específico o material não foi o principal problema, até porque mais e melhores equipamentos sem ninguém para operá-los não iriam modificar o resultado. Porém, não podemos deixar de lembrar que, na fase de preparação, efetivo, sistemas de comando e controle, treinamentos, planos de emergência, entre outras coisas, são muito importantes; porém, o equipamento também é essencial. Gostaria de comparar duas fotos:

Foto do artigo no G1 mostra equipamentos de resgate na carroceria do caminhão dos bombeiros. (g1.globo.com)
 
 
Interior da Ambulância 64, do Corpo de Bombeiros de Houston, EUA. (Arquivo pessoal)
A Ambulância 64, do HFD, é uma unidade pertencente a um pequeno posto nos arredores do Aeroporto Internacional de Houston (não é o posto do aeroporto). Essa unidade corre apenas com Bombeiros e não com o médico.

Sei que não são viaturas com finalidades idênticas, mas será que dá para notar alguma diferença entre o equipamento deles e o nosso?

Um comentário:

  1. A diferença entre o treinamento deles e os equipamentos funcionais é apenas de que lá tudo é levado a sério e as questões de emergência, tanto da área de saúde (EMS) quanto outras, são questões que não tem prerrogativas de que se pode faltar uma ou outra coisa. LÁ É EXTREMAMENTE IMPORTANTE QUE NÃO FALTE NADA !

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